Primeiramente devo me apresentar: Sou Jéssica, ou simplesmente Jé. Tenho uma irrefreável paixão por literatura, tanto que até arrisco escrever (tenho um blog clichê , para quem quiser visitá-lo), sou freqüentadora assídua de bibliotecas e apaixonada por livros clássicos. E é sobre literatura que vou comentar aqui no Deitados na Rede. Vou analisar, dar opiniões e indicar livros nos quais eu esbarro por aí, e não hesitem em comentar e mandar suas indicações também.
Hoje vou falar um pouco sobre o conto O Poço e o Pêndulo escrito por Edgar Allan Poe
Nada melhor do que começar com Allan Poe, um dos meus autores favoritos. Quem nunca ouviu falar do clássico poema O Corvo e seu enigmático “nunca mais” ou do conto O Gato Preto? Pouca gente sabe, mas foi ele o primeiro a escrever romances policiais, no qual inspirou à criação dos detetives mundialmente famosos Sherlock Holmes de Sir Arthur Conan Doyle, Hercule Poirot de Agatha Christie e diversos outros. Poe (1809-1849) deixou grandes marcas na literatura americana e mundial e é lembrado em varias vertentes da arte, como na música: desde The Beatles até Green Day, sendo Poe uma das maiores influencias de Lou Reed (que eu humildemente idolatro). Não podemos esquecer de Tim Burton, recomendo que assistam Vincent
o primeiro trabalho em stop-motion de Burton.
Em postagens futuras, certamente voltarei a falar de Poe, então contarei mais sobre a vida desse genial autor.
O Poço e o Pêndulo é com toda certeza, o melhor conto de terror que eu já li. Ele nos faz mergulhar no mundo escuro e macabro das torturas da inquisição espanhola. Começa com o julgamento e a condenação de um inquisitado, um judeu. Que é então, atirado inconsciente em um calabouço, mas não somente ele, o leitor também se sente naquele horripilante lugar e sofre junto as torturas fisicas e psicológicas do condenado. No decorrer da narrativa a personagem fica varias vezes a um passo da morte, de cair no tão horrivel poço, no qual demonstra enorme medo. Entre o desespero e o instinto natural de lutar pela sobrevivência, o prisioneiro se sente de corpo e espirito nas mãos dos torturadores. E no fim, bem o fim você mesmo tem que ler.
Parece estranho a minha fascinação por tão obscuro conto, mas nada que li até agora mexeu tanto comigo, nunca me senti tão dentro de uma história, minha respiração ficou falha e o coração disparado. Realmente não consigo expressar em palavras o que penso sobre tal conto, talvez genial se encaixe a minha visão.
Para quem que gosta de filmes de terror, que tal experimentar ler um conto desse gênero?
E para quem gosta de literatura, Edgar Allan Poe é leitura obrigatória!
Então é isso galera, esse foi somente o meu primeiro post e espero realmente que tenham curtido.
Até a proxima quinta-feira sim, quinta-feira não.
Abraços
Jéssica J
Adorei a postagem linda, você escreve muito bem
ResponderExcluirMe despertou uma certa curiosidade em literatura, e olha eu nem gosto muito muito...
Parabéns =)