Não é a toa que os grandes sites estão fornecendo ferramentas para que os internautas possam dividir aquilo que estão vendo na rede. Não é por acaso que podemos interagir com facilidade com a notícia. O motivo, caro amigo, é que somos nós quem fazemos a novidade se espalhar quando a dividimos. É um princípio antigo que ganha nova atenção: divide-se para multiplicar-se.
Semana passada, uma amiga indagou-me via facebook sobre meu livro Edissa. Perguntou-me sobre a razão ter alterado sensivelmente a história, posto que tinha lido parte do livro anterior. Sua indagação me fez refletir sobre compartilhar, já que foi o que fiz naquela época. Estava concebendo Edissa e já dividindo com meus amigos leitores o que produzia.
Sem querer, pude entender que o que fiz foi dividir a experiência de criar com aqueles que me acompanham. Como escritor consciente, quis trazer meus leitores para perto de mim quando estava criando. Isto pode ter gerado confusão, desapontamento e até mesmo indignação, já que estavam lendo algo ainda inconstante. Contudo, quis mesmo compartilhar com eles a feitura de uma história, mesmo que esta história fosse também para eles quando estivesse completa.
As vantagens de compartilhar, amigo, é que pude colher opiniões, perceber erros que meu ego me esconde. Percebo erros ainda e adoro quando podem ser descobertos. Nunca é tarde para repará-los e compartilhar é a ferramenta para descobri-los.
Outra amiga apontou-me erros de confusão em Edissa e também de digitação. Pude, graças a ela, achá-los e repará-los, não é incrível? Jovem amigo escritor recomendo que compartilhe sua história sempre que possível. Use a internet a seu favor; use os sites de leitura on line como o Novos Autores, Fóruns, Sites de Fanfics, Bookess e Issu para isso.
Descubra a mágica de ser sempre alguém em evolução; em movimento. Um desenho que nunca chega a ser arte final.
Não é de hoje que os nerds existem. Até porque todos nós que mexemos com internet e computadores somos um pouquinho. Mas as coisas mudaram nos novos tempos. A sociedade está tão conectada no mundo virtual que hoje há uma espécie de orgulho e idolatria pela coisa. Nos anos 80 e 90 ser nerd era praticamente sinônimo de ser loser.Havia um certo estereótipo: o cara fracote, socialmente fragilizado, nada atraente, mas inteligente e com aquele visual marcado pelos óculos e rosto cheio de espinhas.
Contudo, o estereótipo praticamente sumiu nos novos tempos. Inclusive, lançaram uma nova palavra para definir o novo nerd: geek. Geeks seriam os mesmos nerds evoluídos (como se fossem um pokémon mesmo rs). Eles não são mais seres isolados da sociedade... São inteligentes sim, mexem com computadores, podem até usar óculos e tudo mais, mas eles bebem, pegam mulheres, viajam, fazem loucuras e agem como qualquer outro jovem não-nerd.
E por isso viraram uma mania mundial. São um novo estilo. E o capitalismo não é bobo, ele tem que se adequar à realidade sempre. O impacto no campo da cultura pop reflete na economia. E a cada dia novos produtos são lançados visando esse público consumidor.
E o impacto está presente na TV e no cinema. Poderia falar aqui das séries de televisão como The Big Bang Theory, The Gossip Girl, Glee, entre outras, mas vou focar o post na questão do cinema.
Tanto produções nacionais como internacionais tem mergulhado nessa nova tendência.
Como exemplo de produção nacional temos As melhores coisas do mundo e Os famosos e os duendes da morte.
Recomendo muitíssimo esses dois filmes. São feitos sob medida para os jovens refletirem sobre a nova realidade que os cerca. Tratam de diversas questões sociais, emocionais, e por aí vai. E trazem como protagonistas jovens nerds que vivem cercados de problemas desse novo momento proporcionado pelo avanço das tecnologias digitais e da internet 2.0.
E quanto ao cinema internacional?
Tanta coisa tem surgido que é até difícil saber por onde começar.
Mas posso citar por primeiro o famosíssimo A Rede Social, vencedor de diversos prêmios internacionais, incluindo o Oscar e o Globo de Ouro.
Esse filmaço do David Fincher (fiz um texto sobre ele nesse blog e você pode conferir aqui) traz como protagonista Mark Zuckerberg, o criador do facebook. Nem preciso falar muito desse filme pois muita gente já o assistiu ou vai assistí-lo em breve. Só preciso mencionar que ele é praticamente uma representação da imagem do jovem nerd da nova era digital. Zuckerberg é um ícone nesse sentido.
Mas vamos citar outros filmes.
Kick-Ass:
Que filme divertido e gostoso de assistir!
E ainda traz como co-protagonista uma atriz que eu adoro: Chloe Moretz (Ela vai ganhar Oscar logo logo, podem anotar).
Ela faz a Hit Girl.
Zumbilândia.
Filme que renovou o gênero zumbi nos cinemas. E traz Jesse Eisenberg no papel principal junto com Abigail Pequena Miss Sunshine Breslin. Muito humor negro com ação e aventura. Recomendo demais! Diversão garantida.
Star Trek:
A série mais nerd de todos os tempos se une com o cara mais nerd da atualidade: JJ Abrams. O que poderia acontecer? Um filmaço como Star Trek. O filme renovou a franquia e tem tudo para se tornar um novo clássico. O que falar mais?
Por falar em JJ Abrams, logo está chegando um novo filme dele que vai bombar também: Super 8.
O cara está mergulhado na nova tendência da cultura pop. Além desses filmes, tem feito muito sucesso com Fringe, que começou a ganhar seus primeiros prêmios (merecidíssimos). O eterno criador de Lost virá com tudo nesse ano, pois vai lançar uma nova série chamada Alcatraz.
Mas não vim aqui pra falar de série, já disse!
Scott Pilgrim contra o mundo:
Esse é SUPER nerd. Acho que nunca vi um filme tão nerd na minha vida. Tá certo que não gostei tanto dele quanto dos outros acima, mas ele tem tudo da nova tendência. A linguagem inteira do filme é voltada para esse público que apontei acima. Ora faz referência aos quadrinhos, ora aos games, ora a outros ícones da cultura pop nerd. Eu que sou um cara assumidamente exagerado e impulsivo e que gosto de coisas que fujam aos padrões achei o filme bem exagerado. Mas se quiser conferir uma coisa bem louca, assista! =D
Bem, é isso. Muito mais coisas nerds tem surgido por aí, só prestar atenção. Poderia citar muitos outros filmes, como Tron, Avatar, e por aí vai, mas não cabe aqui. Às vezes a referência está nas entrelinhas. Aí basta ficar atento pra notar. O mundo mudou mesmo e não tem volta. A culpa é da internet, essa coisa maravilhosa que transformou nossas vidas e transforma a cada dia.
Você já parou para pensar no poder que as palavras possuem? Já imaginou que com elas você se expressa e entende o que os outros pensam sobre o mundo? Numa reflexão consciente sobre este assunto podemos chegar á conclusão de que se mudarmos nossas palavras, mudamos nosso mundo.
Nos livros que lemos encontramos as palavras do autor e a forma com que ele entende aquele assunto; a maneira como ele teceu sua ideia e passou sua mensagem. Cada vez que estamos em contato com a palavra alheia aprendemos um pouco sobre o mundo alheio. Para ilustrar isso vou postar um vídeo que me chamou atenção:
Que tenhamos sabedoria para usar as melhores palavras e melhorar o mundo com elas.
Sexta-feira tive a oportunidade de ver o Thedy Corrêa, vocalista do Nenhum de Nós na Fnac. Um dos motivos que o faz viver a música é para que ela possa ser a trilha sonora da vida das pessoas. Isso pra mim foi muito forte, real, porque em diversos momentos eles foram literalmente a trilha sonora de algumas atividades e também vivi muitas coisas que somente essas letras expressavam o que eu estava sentindo.
“Diga a ela”, por exemplo, expressou quando estive de coração profundamente partido, tentando acreditar que estava me recuperando, em dias intermináveis!
Sempre que eu penso nas coisas que quero fazer, nas mudanças que quero ter, quando tenho meus devaneios lembro de “Ao meu redor”, que não adianta, o rumo do que eu quero está nas minhas mãos mesmo, não tem cigana, não tem simpatia, não tem algo exterior a mim que promova a mudança que deve partir de mim mesma!
Quando nada parecia se encaixar, quando estava tão fora de tudo e tão fora de mim, “Extraño” era o único lugar onde eu conseguia me encontrar.
E mais váááárias outras! Realmente, Nenhum de Nós compõe o set list do grande filme que é a minha vida!
Estava em casa com minha família e meus pais trouxeram um presente para nós: revelaram uma caixa de filmes velhos que estavam esquecidos na penteadeira. E vou dividir com vocês alguns momentos da minha infância, das risadas que dei olhando pra trás. A técnica da foto? Pais querendo fotografar suas três filhas bagunceiras que não paravam um minuto. É o que disse no primeiro post, é registrar os momentos. Espero que curtam meu álbum de família! Observação: todas fotos digitalizadas.
Verde sempre deixa as fotos mais vivas:
A gente não percebe que cresce...
E sonha inocentemente...
Bem, só quis compartilhar um pouco de momentos felizes, sei que as modelos são lindas, haha.
Desculpem o sumiço, mas está acabando este semestre na facul e as coisas vão tranquilizar.
E tenho MUITAS dicas salvas no pc pra compartilhar com vocês.
Sim, estamos chegando no dia dos namorados. Como sempre, a TV, os cinemas, as rádios, os outdoors, os mercados, tudo vai remeter a essa data. Afinal, é preciso vender. Não só os produtos, mas a imagem de uma vida feliz a dois.
E Blue Valentine vai na contramão disso.
Com Ryan Gosling (Diário de uma paixão) e Michele Williams (Brokeback Mountain e A Ilha do Medo). As interpretações dos dois são excepcionais! Recomendo muito esse filme, pois ele nos faz refletir sobre muitas questõs acerca de relações amorosas. É possível ser feliz numa vida a dois? A resposta é: não.
Ele tem um pouco daquele verso de Vinícius de Morais: "que seja eterno enquanto dure".
Eu achei muito genial. Segue um esquema parecido com um livro que já li (que na verdade é uma peça de teatro) chamado "A Moratória". A peça se passava em dois tempos: o passado, quando uma família rica e dona de uma grande fazenda está para perdê-la por conta de dívidas; e o presente, quando a família já mora num apartamentozinho mixuruca e vive uma vida de cão... O autor da peça faz a gente ficar viajando nesses dois tempos e comparando as situações. E o desfecho tanto de um tempo quanto de outro são geniais e se complementam: no passado, o dia em que tiveram de deixar tudo para trás (perderam a fazenda); o presente, quando conseguiram a moratória e puderam, finalmente, ter a esperança de voltar a viver uma vida digna.
É mais ou menos assim o roteiro de Blue Valentine: ele mostra o passado, quando o casal se conheceu; e o presente, quando estão casados e a vida se tornou uma verdadeira merda para os dois.
Há uma metáfora no filme: os fogos de artifício. Eles aparecem em determinado momento quando fotos do casal apaixonado são mostradas. A cada relampejo uma foto. É a ideia de que a paixão é isso... um relampejo. É lindo no momento. É cintilante. Perfeito enquanto dura. Porém, ao fim dos fogos de artifício todos voltamos para a realidade dura e crua.
Um verdadeiro soco no estômago!
E eu concordo com a ideia do filme.
O que vale é a experiência. O que vale é curtir o momento. Não é? Também acho que deve ser eterno e lindo enquanto durar... Mas nada além disso.
Estou fazendo pós-graduação em Comunicação Empresarial e lá tenho estudado muitas coisas interessantes para o nosso dia a dia. Trago para vocês algumas palavras sobre "Falar em Público"
No tempo da escola, geralmente tínhamos receio de apresentar trabalhos, de falar para os colegas e professores. Porém, quando se entra no mundo do trabalho e principalmente quando se é um bom profissional sempre vai surgir uma oportunidade para dar uma palestra, um curso. e saber mostrar o conhecimento é algo muito importante, tão importante quanto sabê-lo.
Conseguir prender a atenção das pessoas com a fala interessante é o objeto da arte da Oratória. Compartilharei com vocês algumas dicas de MENDES e JUNQUEIRA (1999) para uma perfeita apresentação.
"1. Reveja o mito de que a arte de falar em público é um dom divino.
Poucas pessoas nasceram carismáticas, persuasivas e envolventes. Quem deseja se comunicar bem, deve buscar subsídios nos treinamentos e dedicar muito esforço pessoal para administrar os medos, traçar objetivos e estratégias, buscar conhecimentos e treinamentos que desenvolvem e aprimorem essa arte.
2. Não tenha medo do silêncio.
O silêncio funciona como sensível toque de recolher, para o ser humano se conhecer. É em silêncio que o ser humano tem a dimensão de seu valor e revela sua verdadeira imagem. A linguagem do silêncio nos dá as ferramentas para lidar com as emoções e efetivar uma interação mais profunda com a platéia.
3. Não se poupe.
Em suas apresentações procure estar presente integralmente, o tempo todo. Invista nas relações interpessoais: dê o melhor de si e busque o que o grupo tem de melhor. Chegue pra valer. Energia atrai energia! Transmita informações de maneira democrática, lúdica e inovadora. Faça-se presente com o coração, a mente e o espírito. Não dê motivos para a platéia questionar sua autoridade sobre o assunto e muito menos o seu profissionalismo. Esteja presente com inteligência e sensibilidade. Seja criativo, humano e empático."
MENDES, E. JUNQUEIRA, L.A.C. Comunicação sem medo - Um guia para você falar em público com segurança e naturalidade. 4 ed. São Paulo: Editora Gente, 1999.
Nos próximos posts continuarei colocando as dicas e também algumas experiências minhas falando em público.
Certa vez li um texto que dizia sobre acreditar e sobre ter certeza. Pendia para o lado da certeza, se me recordo bem. Aproveito para pedir desculpas ao autor do texto por não lembrar seu nome para poder citá-lo. Se me ver, peço que se pronuncie para que o erro seja reparado. No texto, nosso autor dizia que era preferível ter certeza a acreditar; que saber é melhor. Respeito-o, apesar de discordar.
Preparado é aquele que consegue acreditar; que pode lançar projetos e palavras sem ter certeza alguma, confiante de que o objetivo traçado será alcançado, ainda que desconheça como. Livre de procedimento, livre de precedentes e livre de amarras. Feliz é ele por ter essa liberdade.
Há momentos que nossos olhos nos mostram coisas que abalam nossa confiança; que tendem a nos fazer desistir. Temos que fechar os olhos neste momento, por mais que nos pareça difícil. Tenho testemunhado pessoas que desistiram e depois de sofrerem conseguiram o que queriam. Outras se empenhando de forma louvável para conseguirem, mas amarradas ainda ao fracasso, pois lá no fundo pensam “e se não der certo”. Tal pensamento contamina tudo.
Acredite. Não tenha certeza de nada, pois de nada vale ter provas sólidas de que algo vai acontecer se dentro de si há dúvidas. Acreditar, para mim, é não saber como nem se importar com isso. É saber que alcançaremos nossos objetivos e a questão se resume ao fator temporal.
Depois de decidir não falar do Pato Fu e seus novos projetos, mesmo com Takai fazendo musica pra trilha sonora do novo filme do Ursinho Pooh [que eu sou fã, abs] eu decidi falar da Gadú. Pode até ser figurinha repetida depois de tanto Shambalaiê, mas vamos la, apensar de tudo, ela faz uma musica especial, e qual a diferença? É música com vontade.
Mas não to aqui pra ficar de rasgação de seda e nem pra falar de um trabalho que todo mundo ja sabe que é bom, to aqui pra falar do ultimo projeto da Gadú que conta com a articipação do Caetano Veloso.
Pra quem, como eu, não tem la sua grande intimidade quando o assunto se trata de Caetano o propósito fica meio perdido. Mas mesmo eu, ouvindo o que eu ouço, sei que é uma puta duma parceria, sim ou não?
A turnê que os dois vêm fazendo se chama Duo e ja passou por algumas cidades do nosso querido Brasil e até por alguns Festivais. Gravaram, e recentemente, lançaram o dvd Caetano e Maria Gadú - Multishow Ao Vivo. Uma gravação bem intimista, que conta na maior parte [que eu ouvi dizer, me conrrijam se eu estiver errada] apenas com o violão dos dois, assim, na calmaria.
Um cara que já merecia ter ganho um Oscar de melhor diretor. Foi tão badalado nos últimos anos... Quem não segue muito os trabalhos dos diretores pode até ter pensado que ele era um novato.
Porém, ele foi diretor de um dos filmes mais cults, mais elogiados da década de 90. Poucas pessoas nunca ouviram falar em Se7en (Os sete crimes capitais)(de 1995).
Filme tenso... Totalmente. Morgan Freeman e Brad Pitt fazendo uma dupla perfeita. Assassinatos enigmáticos. Policiais com dramas familiares. E um final monstruoso. Seven marcou uma geração. Se não assistiu, assista. Um trabalho de direção primoroso. Filme perfeito mesmo. Fincher já deveria ter vencido o Oscar aqui.
Seu primeiro longa passou meio despercebido. Afinal, um terceiro filme da sério Alien não poderia chamar atenção. Ele nasceu um diretor "menor"... Poucos acreditavam nele. Mas aí chegou Seven e colocou o cara lá no topo!
Logo se criou uma expectativa. Como seria seu próximo trabalho? As pessoas queriam algo que lembrasse Seven. Muitos inclusive tentaram (e ainda tentam) copiar o estilão desse filme. Fincher tinha a obrigação de fazer algo parecido.
Mas ele nunca repetiu a fórmula. No máximo ele poderia enganar a todos, utilizando do marketing para que a gente acreditasse que o seu próximo filme seria igual Seven. Então veio o Vidas em Jogo (1997):
Um filme interessantíssimo. Traz Michael Douglas e Sean Penn nos papéis principais. Não adianta eu contar muito sobre o filme, pois qualquer detalhe que eu dê pode virar um spoiler gigantesco. Ele tem um final surpreendente... Sem contar que a história te prende do começo ao fim. Tem muita perseguição, risco de morte, ação, reviravoltas. Enfim, se Seven é caracterizado pelo seu clima de suspense lento, claustrofóbico, Vidas em Jogo é muito mais rápido e dinâmico. Só que não chega aos pés do primeiro grande filme de Fincher.
Um ano depois começaram as especulações sobre o novo filme do diretor. Seria novamente uma pancada no estômago como fora Seven?
Opa, Brad Pitt trabalhando com ele novamente?
Hummmm, Edward Norton! Todo mundo ADORA o Edward Norton! Ele havia feito A outra história americana... Um filme bem badalado e polêmico. E ele havia feito Todos dizem "eu te amo", do Woody Allen... (Estou justificando o porquê de todo mundo ADORAR o Edward Norton rs).
Então lançaram o primeiro trailer... CARAMBA! Tenho que ver esse filme, manolo!!!
Todo mundo boquiaberto mesmo. Fincher é MESTRE quando se trata de um trailer bem produzido. De qual filme estou falando, afinal?
O ultra-cult-badalado-elogiado-idolatrado Clube da Luta!!!! (de 1999)
O que, você ainda não assistiu essa porra desse filme?
Você merece um soco.
Não se trata de um filme de pancadaria. É ZUUUUUUUUUUUUPER filosófico. Crítico. Critica principalmente a sociedade consumista americana. O American Way of Life. Imagine um cidadão comum americano que já não está contente com sua vida. Ele só se fode com a mesmisse. Com as coisas idiotas da tv. Nada mais lhe agrada. Aí ele resolve montar um clube no qual todo mundo se arrebenta. Lá as pessoas vão gastar aquela energia acumulada. Estravasar a raiva acumulada por conta da sociedade escrota. Entrar em sintonia com a essência animal de cada um.
Não vou mais falar sobre esse filme. Assistam e verão! Recomendo muitíssimo! O filme deveria ter sido premiado em várias categorias... Mas como o Oscar é uma merda né. Mesmo não tendo vencido tantos prêmios, ficou marcado na história.
Então o David Fincher resolveu dar uma pausa nos seus filmes polêmicos e perturbadores e foi trabalhar com algo mais simples. Um filmezinho de ação desses que passam na Tela Quente. E não é que o cara foi bem até nisso?
Viram O Quarto do Pânico?
Duas palavras: ação e tensão. Ô filme tenso! E tem a Jodie Foster e a Kristen Stewart (era novinha e já bem fofinha).
Não tenho muito o que falar dele. É de ação com suspense e pronto. Passa direto na TV.
Quatro anos depois, Fincher lançou Zodíaco.
Pra mim é o pior filme dele. Foi "vendido" como o novo Se7en, mas é bem chatinho. Por ser uma história real, talvez. Conta a trajetória de um assassino em série que nunca foi encontrado. Então não adianta você assistir esse filme pensando que vai solucionar os enigmas, pois ninguém nunca solucionou nada na vida real. Não recomendo tanto esse filme aí, apesar do elenco ser bem interessante (Mark Ruffalo, Jake Gyllenhaal e Robert Downey Jr.). Tudo é um tanto quanto monótono nele. Tem gente que idolatra, mas não faço parte desse grupo.
Dois anos depois o diretor lançou O Curioso Caso de Benjamin Button (2008).
O filme ganhou inúmeros prêmios. Só não venceu tudo no Oscar porque a academia quis pregar uma peça em todo mundo premiando Quem quer ser um milionário? Tá certo que esse é até um filminho legal do Danny Boyle, mas não era pra tanto. Pô, Brad Pitt e Cate Blanchett fizeram uma dupla encantadora... E tudo no filme é impecável. Talvez ele seja muito piegas em algumas partes... Exagerado em outras. Mas é uma história bem bonita. Tudo é muito bom mesmo: trilha sonora, fotografia, maquiagem, atuações, roteiro. Não entendo mesmo a academia. O Oscar estava NA MÃO do Fincher finalmente e ele não venceu. Perdeu para um filme que não é lá essas coisas. E a história iria se repetir... Muito antes do que todo mundo esperava.
E aconteceu com A Rede Social (2010).
Pobre David Fincher. Mais uma vez perdeu o Oscar para alguém que não merecia. Poxa, ele pegou um livro ruim demais, com uma história chatíssima, a qual tinha tudo para dar errado se fosse transformada em filme, e fez uma coisa tão brilhante como A Rede Social. Filme primoroso. Nada raso. Assim como Benjamin Button, impecável tecnicamente. Jesse Eisenberg incorporou o Mark Zuckerberg e recebeu inúmeras indicações em várias premiações de cinema. Venceu algumas. Não é só a história do Facebook, mas é a história da nossa "geração internet 2.0". A era da informação rápida, das conexões, dos nerds, dos geeks, do mundo virtual incorporado definitivamente no real. Zuckerberg é a imagem e semelhança de todo jovem conectado. A mentalidade desse jovem é explorada de todas as formas no filme. Se eu estivesse no lugar do criador do Facebook, agiria da mesma forma que ele. São novos tempos. A economia, a sociedade, a cultura, tudo deve se adaptar ao novo mundo tecnológico, digital, virtual. As relações sociais, os laços afetivos, TUDO mudou! Não existe vida fora da internet. Estamos conectados através dela, e não tem mais como escapar. Se não viesse o Zuckerberg e o Facebook, viriam outras pessoas e outras redes sociais. Ele é apenas um sujeito que representa os novos tempos, mas não é por causa dele que os tempos mudaram, sacou? Como todos nós, é uma vítima da nossa época e da nossa mentalidade.
Filosófico, não?
Demais. Se vencesse o Oscar de melhor filme ninguém teria reclamado. Na minha opinião, Cisne Negro merecia ainda mais vencer. Toy Story 3 ainda mais!! Mas O Discurso do Rei NÃO! Pelamordedeus!
Mas não vou entrar nessa discussão, pois é longa. O Oscar 2011 já passou e agora é hora da gente pensar nos novos filmes que vem por aí.
E o David Fincher tem um que vai chegar arrebentando mais uma vez.
Muita gente está fazendo cara feia para esse filme, mas eu aposto nele. O título do filme é "The Girl With The Dragon Tattoo". É baseado em um livro de uma série de um autor sueco.
E é por isso que o pessoal tem criticado. Já há um filme baseado nesse livro, e é recente (de 2009). Inclusive venceu prêmios internacionais (e é realmente MUITO BOM!).
O título em português dessa versão sueca de 2009 é: Os homens que não amavam as mulheres. Procurem e assistam, pois não vão se arrepender.
No entanto, o filme de Fincher parece que vai vir detonando. Eu acredito que será melhor do que o sueco. Dêem uma olhada no trailer da versão americana:
Eu achei muito bom o trailer. Fincher é mestre nisso, já disse!
Espero que finalmente ele vença o tão aguardado Oscar!
Olha a Rooney Mara(vilhosa):
Não vejo a hora de estrear!
Bem, foi isso pessoal. Post Grande, pois na semana passada estava cansado por conta da mudança (é, me mudei!). Espero que tenham gostado. E assistam os filmes do David Fincher, pois sempre vale a pena!
Todo mundo tem consciência de que vivemos tempos de mudança; de que a realidade está em constante transformação e que por muitas vezes não conseguimos acompanhá-la. O que fazer? Como proceder nesta era tão atribulada?
O jovem escritor, como qualquer pessoa, deve ser senhor de seu tempo. É preciso que ele saiba bem o espaço que ocupa no mundo; o que representa. Conhecer-se primeiro para depois fazer-se conhecido. Jovens amigos, reflitam sobre o que são e o que desejam ser, este é o momento.
Tive a ideia de escrever este texto que aparentemente não é algo premeditado, quando me deparei com a infinidade de pessoas iguais no meio literário. O meio literário é um reflexo da sociedade como um todo, ou seja, um grupo social que come a mesma comida, que veste a mesma roupa e que ostenta as mesmas marcas.
Não entremos, pois, no mérito da questão, pois não nos cabe. Estamos falando do jovem autor e de sua posição nisso tudo. Antes eu havia dito que era preciso consolidar um grupo de escritores para que seus integrantes se ajudassem o que vejo como muito importante. Contudo, devo dizer que tal grupo ou tal pessoa deve ser consciente de quem é. A palavra aqui é crítico. Questionar, indagar, querer saber, ter opinião e expressá-la. Mais ainda: é preciso ser dinâmico.
Podemos começar a expressar nossas opiniões em nossos livros, o que acha?